Prata Riverside Village recebe “PARTI-cipation X Lisboa 2024 Ocupar a Cidade”
O Prata Riverside Village vai acolher e apoiar, de 10 de outubro a 16 de novembro, a 10ª edição do PARTI-cipation sob a designação de ‘PARTI-cipation X Lisboa 2024 Ocupar a Cidade’. Esta exposição coletiva, de entrada livre, vai reunir no empreendimento da VIC Properties, em Marvila, Lisboa, artistas de todos os continentes e diversas formas de arte. A diversidade de linguagens (instalação, escultura, pintura, entre outras) e de materiais utilizados pelos artistas, como a madeira, o papel, o vidro, metais e outros materiais naturais e recicláveis, espelha a perspetiva de sustentabilidade artística presente neste projeto.
“Não há arte sem o artista, e não há o artista sem o seu meio”. É nesta frase do filósofo Heidegger que se baseia o projeto iniciado na Alemanha em 2012, por um grupo de artistas internacionais com base na Alemanha. Os artistas reúnem-se, anualmente, num local diferente para realizarem uma exposição internacional, convidando um curador local a selecionar artistas desse país. Em conjunto, criam uma dinâmica cultural de diálogo de arte e intercâmbio de conceitos que estimula a criação artística e a promoção cultural entre países.
Em Lisboa, este projeto resulta da colaboração entre dois curadores de diferentes geografias, da Alemanha e de Portugal, tendo Ana Calçada como curadora nacional e Gottfried Hafemann como curador internacional.
O Prata Riverside Village, como parceiro do projeto PARTI-cipation X, acolhe e apoia o evento de dimensão internacional, em que os atores sociais, artistas estrangeiros e portugueses e as comunidades, participam e relevam a cultura e as artes. Este projeto surge no âmbito do compromisso do Prata e da VIC Properties com a promoção da arte e da cultura.
Para Sandra Rodrigues, diretora de Marketing da VIC Properties:
“É com grande orgulho e entusiasmo que recebemos o ‘PARTI-cipation X’, uma exposição única que reúne artistas de grande qualidade. A arte é vista como uma prioridade para a VIC Properties e, por isso, acreditamos que, mais que um bairro, o Prata é também um espaço cultural e de expressão artística.”
Com um conceito único que promove a ideia de comunidade, o ‘PARTI-cipation’ já passou, desde 2012, por nove cidades na Europa, América do Sul e Ásia. Após uma edição realizada na Polónia, e sob o mote ‘Ocupar a Cidade’, a exposição ruma agora a Lisboa, onde será possível admirar o trabalho de 25 conceituados artistas, dos quais 10 são portugueses, nomeadamente, Beatriz Horta Correia, Graça Pereira Coutinho, Inês Amado, Luís Pintão, Miguel Gaspar, Pedro Valdez Cardoso, Samuel Rama, Sílvia Hestnes Ferreira, Susana Piteira e Thierry Ferreira.
Com o objetivo de aproximar o público da expressão artística, o ‘PARTI-cipation X’ contará ainda com um conjunto de talks com várias personalidades que mostram a ligação da arte e da cultura a vários sectores de atividade.
No dia seguinte à inauguração da exposição, 11 de outubro, entre as 17h00 e as 18h30, os artistas do PARTI-cipation estarão disponíveis para receber os seus visitantes para conversas informais.
Enquanto curadora da exposição, Ana Calçada considera que:
“A 10ª edição do PARTI-cipation desafia os 25 artistas a dialogar com a cidade e a inspirar as suas obras no ambiente histórico, multicultural e social de Lisboa.”
O projeto conta também com o envolvimento da 28 Art Gallery e da Junta de Freguesia de Marvila, bem como dos seus moradores, promovendo-se ciclos de conversas com os artistas, visitas comentadas da exposição dirigidas a públicos diversos, como jovens, seniores e residentes. Através desta exposição, a VIC Properties procura integrar, uma vez mais, a arte na cidade de Lisboa, trazendo uma forte componente cultural para a zona ribeirinha oriental da capital.
A responsável pela exposição em Portugal, Ana Calçada, explica ainda que:
“O ‘PARTI-cipation’ constrói-se pela heterogeneidade das obras de arte, mesmo quando aparentam ser inconciliáveis, formando um puzzle que se revela como um todo coerente. Cada obra traz consigo uma narrativa própria, um fragmento da realidade que, ao ser colocado em diálogo com outras obras, gera novas interpretações e conexões.
Essa coexistência de diferentes linguagens artísticas pretende desafiar o visitante a questionar as suas próprias perceções e preconceitos, ampliando o seu entendimento sobre a arte e a sociedade. Ao reunirem-se num espaço comum, formam um ‘ecossistema’ que reflete a complexidade coletiva das sensibilidades individuais”.
